Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Convívio Regional de Aveiro

Aos partidos da troika já não lhes chega a alternância e querem agora ficar os três juntos

Aos partidos da troika já não lhes chega a alternância e querem agora ficar os três juntos

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No comício, realizado em Aveiro, Jerónimo de Sousa sublinhou que depois das últimas eleições, onde partidos da troika sofreram uma pesada derrota, os partidos que suportam o governo já estão a pensar em chamar o PS, porque, com medo que a alternância não chegue já querem ficar os três juntos para a continuação da política da troika, para com o Tratado Orçamental continuar a política de austeridade, de exploração e empobrecimento do povo e do país.

O Secretário-Geral acusou o governo de ao mesmo tempo que diz que "estamos a sair da situação de crise, aponta a liquidação do direito à contratação colectiva, o aumento de impostos através do aumento da TSU e da ADSE, e que continua a privatizar sectores rentáveis para entregar ao grande capital".

Referindo-se à privatização dos transportes colectivos do Porto, STCP e Metro do Porto, Jerónimo de Sousa considerou mais um escândalo, depois do estado ter feito o investimento entrega para que os concessionários privados possam ganhar agora com o negócio. Um negócio que confirma a lógica desta política onde a parte rentável do negócio, são transferidos para os grupos económicos à custa do erário público.

Continuando as críticas ao governo, o Secretário-Geral do PCP referiu ainda o fecho dos tribunais e de escolas e o acto covarde do governo de, pela calada da noite, com três dias de antecedência convocar os professores contratados para a prova de avaliação, mas com medo da luta dos professores e sabendo que um pré-aviso de greve teria de ser entregue com cinco dias de antecedência, o governo convocou os professores para a prova de avaliação a realizar passado três dias para impedir que os professores lutem contra esta medida arbitrária que vai levar que milhares de professores fique de fora da escola pública". Jerónimo de Sousa manifestou ainda confiança que "os professores, não podendo fazer greve no dia 22, saberão encontrar formas de combater esse acto covarde do governo".