Lutar por um Portugal com futuro
18 Janeiro 2012Rejeitar o Pacto de AgressãoLutar por um Portugal com futuro
O Pacto de Agressão, assente no agravamento da exploração, mostra bem a natureza do capitalismo, do processo de integração da UE e da continuação da política de direita. A brutalidade deste processo é evidente, mais empobrecimento, mais desemprego, recessão e mais falências, menos produção, mais dependência e afundamento do País.
É preciso travar este rumo de retrocesso e declínio. Impõe-se derrotar o pacto de agressão na luta por um Portugal com futuro.
A luta dos trabalhadores e do povo português é decisiva para defender direitos, construir uma vida melhor, num Portugal com futuro. No seguimento das grandes jornadas de luta, de que se destaca a Greve Geral de 24 de Novembro, o PCP apela à participação dos trabalhadores portugueses na intensificação e multiplicação das lutas, nas empresas e locais de trabalho, e nas ruas.
Há alternativa!
O PCP assume com confiança a luta pela ruptura com o rumo de afundamento do País.
Há alternativa com uma política patriótica e de esquerda que tem como componente essencial a valorização do trabalho e dos trabalhadores, dos seus salários, direitos e condições de vida, no combate à exploração, na afirmação do projecto emancipador que o PCP protagoniza e a Constituição da República consagra.
Há alternativa, com uma política que imponha:
- a renegociação da dívida pública, nos prazos, juros e montantes;
- a tributação dos grupos económicos e financeiros taxando os lucros, o património de luxo e a especulação financeira;
- a fim das privatizações e a recuperação do controlo público dos sectores estratégicos da nossa economia;
- a defesa dos serviços públicos e a garantia de apoios sociais à população;
- a defesa da produção nacional, o apoio às PME's e o combate às importações;
- a afirmação da nossa soberania rompendo com as imposições da UE, do FMI e do grande capital;
Mais exploração mais desemprego.Mais lucros para o capital
Os trabalhadores, o povo e o País estão sujeitos a uma brutal ofensiva. O Pacto de Agressão estabelecido pelo PS, PSD e CDS-PP com o FMI e a UE , visa satisfazer as pretensões do grande capital e das grandes potências da UE. A pretexto do combate ao défice e da competitividade da economia, querem impor o agravamento da exploração.
- Facilitação dos despedimentos e redução das indemnizações
- Alargamento da precariedade e ataque à contratação colectiva
- Redução do pagamento das horas extras e do trabalho em dias de descanso
- Eliminação de quatro feriados e redução dos dias de férias
- Imposição do banco de horas (actualmente limitado)
- Horários de trabalhoque podem atingir 12 horas por dia e 60 horas por semana
- Eliminação do dia de descanso compensatório
- Redução do valor e tempo de atribuição do subsídio de desemprego
Exploração e empobrecimentopara engordar os lucros do grande capital
Congelamento de salários, corte nas remunerações, roubo no subsidio de férias e de Natal. Como se tem verificado, PEC após PEC, orçamento após orçamento, as medidas anunciadas pelo governo são sempre a antecipação, de outras que estarão ainda para vir. Um roubo a quem trabalha, a quem vive da sua reforma ou do seu pequeno negócio, para entregar à banca, aos grupos económicos à especulação financeira.