Roubam o povo afundam o país

Exploração e empobrecimentopara engordar os lucros do grande capital
Congelamento de salários, corte nas remunerações, roubo no subsidio de férias e de Natal. Como se tem verificado, PEC após PEC, orçamento após orçamento, as medidas anunciadas pelo governo são sempre a antecipação, de outras que estarão ainda para vir. Um roubo a quem trabalha, a quem vive da sua reforma ou do seu pequeno negócio, para entregar à banca, aos grupos económicos à especulação financeira.
  • Só em 2012 o Estado pagará cerca de 9 mil milhões de euros de juros à banca.
  • Ascendem a 35 mil milhões de euros os juros a pagar pelo país à UE e ao FMI, no âmbito do empréstimo da Troika.
  • Estão previstos cerca de 12 mil milhões de euros de recursos públicos para a “recapitalização” dos bancos
  • A transferência dos fundos de pensões dos trabalhadores da banca, sendo um grande negócio para os banqueiros, ameaça tornar-se numa bomba-relógio para a segurança social.
Impostos sobre o capital“Sabe bem pagar tão pouco”

Seguindo o mesmo rumo que o conjunto dos grupos económicos com actividade em Portugal, o grupo Jerónimo Martins, proprietário das lojas Pingo Doce, decidiu deslocalizar a sede da sua empresa para a Holanda fugindo desta forma ao pagamento de impostos em Portugal.

Exploração máxima dos trabalhadores, ruína de milhares de produtores locais, apoios escandalosos da parte do Estado, lucros fabulosos e fuga de milhões de euros em impostos que deveriam ser pagos em Portugal – eis o retrato de uma política ao serviço de Alexandre Soares dos Santos, Américo Amorim, Belmiro de Azevedo e outros capitalistas nacionais e estrangeiros.