Os jovens e as mulheres estão na primeira
linha da penalização laboral e salarial.
Haverá futuro com progresso se as forças principais do
futuro viverem com um contrato a prazo permanente, com a multiplicidade
de vínculos precários que os tornam "descartáveis",
a viverem com o salário mínimo ou pouco mais?
Poderão
os trabalhadores portugueses calar o facto de o lucro se sobrepor ao direito
à segurança, à higiene, à saúde e à
própria vida nos locais de trabalho?
Poderá a justiça manter-se paralisada durante anos e anos
para reparar as dívidas aos trabalhadores por trabalho prestado
enquanto os que levam as empresas à falência continuam a
viver como senhores intocáveis?
Para o PCP, estas situações não
são uma fatalidade.
Estas interrogações têm respostas.
Esta política não serve quem trabalha.
Exige denúncia, proposta e luta.
|