Novo ano,
mais aumentos de preços
O ano de 2002 já foi uma desgraça de
sucessivos aumentos
de preços nos bens alimentares e em muitos outros,
nas portagens, no seguro automóvel (+ 10%), nos medicamentos
(+ 5% quando abaixo dos 5 euros), na electricidade (+ 2,4%), etc.,etc.
Juntos com o aumento do IVA de 17 para 19% representaram
uma escandalosa agressão ao poder de compra e às condições
de vida da população.
E, só por si, tornam clara a mentira da previsão do
Governo de 2,5% de inflação.
Ainda por cima, o Governo do PSD e do CDS-PP já
inaugurou o novo ano com mais uma revoada de graves aumentos de
preços, com destaque para:
• O gás propano e butano
que, a granel, aumenta 5,5% com as suas próximas
consequências no aumento do preço das botijas;
• Os transportes públicos
que o Governo diz aumentarem em média 3,5%;
mas o que o governo «se esquece» é que as tarifas
de transportes e os passes sociais já tinham aumentado
em Março e em Agosto de 2002;
o que - tudo somado - dá num espaço de menos de um
ano, por exemplo,
um aumento de 10,4% no passe L123
(o mais utilizado na região de Lisboa)
e também de valores idênticos em vários
passes combinados e intermodais de várias empresas;
• A grande diminuição da comparticipação
do Estado nos medicamentos sempre que os médicos
resolverem não autorizar a substituição de
um medicamento de marca por um genérico mais barato.
Não há quem aguente! Isto não
pode continuar!
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