O presidente da EDP, António de Almeida, foi exonerado, em Abril passado.
O DN (3/5/98) dá uma ideia da despesa que causou tal exoneração. Vale a pena ver como alguns são mesmo "filhos".
Vai receber o salário mensal até ao final de 1999 (quando terminaria o seu mandato), ou seja, 19 meses. Como o salário é "só" de 3 mil contos, e mais os subsídios de férias e Natal deste ano e do próximo, dá tudo 69 mil contos. Além disso, tem ainda a sua comparticipação nos lucros da EDP (93 milhões de contos em 97), o que lhe dará mais de 10 mil contos (era Presidente da Administração e o montante a distribuir pelos seus 5 membros é de 41,2 mil contos). Além disso passa a ser proprietário do seu carro da empresa (um BMW de topo de gama) e tem cartão de crédito.
