Na Jornada Nacional de Acção e Luta promovida pela CGTP-IN que mobilizou dezenas de cidades do país, o Secretário-Geral do PCP, presente em Lisboa, afirmou que este protesto é uma demonstração que os trabalhadores e o povo têm forças bastantes para travar esta política e encontrar um rumo diferente para Portugal e para os portugueses.

O sector agro-alimentar nacional é bem a expressão das consequências das políticas de direita agro-rurais e de mercados, definidas e aplicadas em Portugal e na União Europeia nas últimas três décadas e meia, agora amplificadas pela concretização do Pacto de Agressão, traduzidas nomeadamente no elevado nível de dependência agro-alimentar da População do nosso País em relação ao estrangeiro.

Bruno Dias, esteve presente na concentração, dos trabalhadores dos caminhos-de-ferro, em frente à sede da administração da CP em Lisboa, o deputado do PCP, transmitiu a solidariedade do Grupo Parlamentar com a luta dos ferroviários pelos seus direitos, pela defesa da contratação colectiva e pelo serviço público de transportes.

Face aos resultados, ontem divulgados, do desemprego, hoje com o conhecimento, da redução drástica do PIB, o Secretário-Geral do PCP afirmou que já não há desculpas, não há declarações que escondam que o país está a afundar-se com o pacto de agressão. "Mais uma vez se justifica a necessidade de uma política alternativa, de pôr fim a esta política e este governo".