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1. A Comissão confirma que os
resultados da avaliação do programa EQUAL, que fazia parte do Fundo Social
Europeu (FSE) durante o período de programação de 2000-2006 em Portugal, são
muito positivos. Em especial, os avaliadores destacam inovações interessantes
no domínio da parceria e da responsabilização dos beneficiários finais. O
relatório intercalar de Setembro de 2005 inclui uma análise global destes
resultados[1]. Os relatórios de avaliação dos outros
Estados-Membros estão igualmente disponíveis no sítio Web EQUAL[2].
No seguimento da conclusão
dos projectos EQUAL em 2008, a Comissão realizará uma avaliação ex-post à
escala europeia do programa EQUAL. Os resultados desta avaliação estarão
disponíveis em 2009. Assim sendo, uma actualização da avaliação intercalar em
2005[3] já permite concluir que a aplicação dos princípios do
programa EQUAL e a integração das suas experiências no domínio da inclusão no
mercado de trabalho produzirá um efeito positivo que deverá ter reflexos nos
futuros projectos do Fundo Social Europeu (FSE).
2. A Comissão tenciona
assegurar que os princípios e resultados do programa EQUAL terão reflexos no
novo período de programação do FSE (2007-2013). No que respeita à igualdade
entre homens e mulheres, a avaliação do EQUAL referida anteriormente continha
exemplos de boas práticas que podem ser utilizadas como fonte de inspiração
para a integração da dimensão da igualdade entre homens e mulheres nos futuros
programas do FSE. Neste contexto, foi estabelecida uma comunidade de prática
para a integração da perspectiva da igualdade entre homens e mulheres no intuito
de promover a integração desta perspectiva no novo FSE, nomeadamente através do
intercâmbio de informações, experiências e boas práticas[4].
Além disso, a Comissão
incentiva os Estados-Membros a continuar a partilha de informações, experiência
e boas práticas. Neste contexto, a Comissão apresentou um plano de acção para a
cooperação transnacional e prestará assistência aos Estados-Membros,
nomeadamente através do intercâmbio de experiências, de actividades de
sensibilização e de ligação em rede entre os Estados-Membros e as regiões. O
plano de acção inclui igualmente o estabelecimento de redes temáticas em vários
campos, como a estratégia empresarial inclusiva, a integração da dimensão da
igualdade entre homens e mulheres e a participação de migrantes no emprego.
[1] http://empldev1/b4/equal/data/document/eva-pt-05.pdf
[2] http://ec.europa.eu/employment_social/equal/about/evaluation_en.cfm
[3] http://empldev1/b4/equal/about/evaluation_en.cfm
[4] http://www.gendermainstreaming-cop.eu/
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