|
|
Apoios comunitários a empresa de calçado - Resposta a Pergunta escrita de Ilda Figueiredo no PE |
|
Sexta, 15 Setembro 2006 |
1. Segundo as autoridades portuguesas, a «Pinfel-Indústria de Calçado,
Lda» recebeu do Fundo Social Europeu (FSE) os montantes a seguir
discriminados:
|
|
FSE
|
Contribuição nacional
|
Total
|
|
Antigo fundo (86-89)
|
43 698,12 €
|
28 349,52 €
|
72 047,64 €
|
|
Fundo estrutural comunitário
(FEC) II (94-99)
|
185 820,00 €
|
61 940,00 €
|
247 760,00 €
|
|
|
229 518,12 €
|
90 289,52 €
|
319 807,64 €
|
No que concerne ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), e
ainda segundo a informação fornecida pelas autoridades portuguesas, a
«Pinfel-Indústria de Calçado, Lda» recebeu no âmbito do Fundo
Estrutural Comunitário (1994-99) o montante global de 490 415,68 € para
o co-financiamento de dois projectos (aprovados em 1994 e 1996).
2. A antecipação das reestruturações foi integrada nas novas
«orientações para o emprego», assim como nas directrizes comunitárias
para a coesão, que situam a antecipação da mudança no cerne do
objectivo «competitividade e emprego».
Os Fundos Estruturais podem desempenhar um papel fundamental no apoio
aos trabalhadores, às empresas, aos sectores e às regiões em
dificuldade. O Fundo Social Europeu, em particular, está vocacionado
para promover a adaptação à mudança. A Comissão espera que as novas
orientações europeias em vigor nos próximos anos sejam efectivamente
integradas nas prioridades e na programação nacional para o período de
2007-2013, por forma a permitir levar à prática políticas mais
antecipadoras e de longo prazo destinadas a ajudar os trabalhadores e
as regiões que sofrem os efeitos das reestruturações.
De resto, o fundo de ajustamento à globalização, cuja criação foi
objecto de uma proposta recente da Comissão que está em discussão no
Parlamento Europeu e no Conselho, poderá desempenhar um papel relevante
no esforço para amortecer o impacto da globalização. Trata-se de um
instrumento de intervenção de curto prazo que vem completar a acção
antecipadora e de longo prazo do Fundo Social Europeu por meio de
medidas selectivas de ajuda directa aos trabalhadores vítimas das
reestruturações.
Por último, refira-se que a Comissão consultou por duas vezes os
parceiros sociais europeus, pedindo-lhes que elaborassem e pusessem em
prática um conjunto de boas práticas em matéria de reestruturações. Os
parceiros sociais europeus inscreveram esta questão no programa de
trabalho para 2006-2008. A Comissão espera que os trabalhos culminem
numa aplicação efectiva na União Europeia de boas práticas neste
domínio, incluindo em caso de mudança de localização das actividades.
|