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Évora: «Basta de Injustiças!» |
Segunda, 12 Novembro 2007 |
Alexandre Rodrigues, membro do Comité Central e da Direcção da
Organização Regional de Évora, considera que há seis elementos
essenciais sobre os quais se debruça para caracterizar do distrito:
desemprego, ensino, saúde, indústria, comércio e agricultura.
Vasco Lino, do Secretariado da Direcção da Organização Regional de
Évora, relata-nos a importância do sector dos mármores no plano
económico e social
O desemprego atinge mais de 7 mil trabalhadores, sendo as mulheres as mais afectadas. A criação de novos postos de trabalho é, claramente, insuficiente e grande maioria do emprego criado caracteriza-se por baixos salários e por vínculos precários às empresas.
O encerramento fraudulento de empresas e consequentes despedimentos são uma realidade, como por exemplo, os encerramentos em toda a cadeia do mármore.
Na área da saúde, o encerramento de serviços e a falta de médicos e profissionais de saúde é uma evidência.
Na educação, verifica-se o encerramento de escolas, por motivos economicistas, negligenciando o interesse dos alunos e das famílias.
Desde há largos anos, assiste-se ao desmantelamento industria.
Com a fixação de superfícies e média e grande dimensão, o comércio tradicional enfrenta graves dificuldades.
Após destruição da reforma agrária, seguiram-se o abandono dos campos e a atribuição de subsídios aos grandes agrários para que não se produza e consequente dependência nacional em relação a outros países de produtos agrícolas.
Vasco Lino, do Secretariado da Direcção da Organização Regional de Évora, relata-nos a importância do sector dos mármores no plano económico e social, em particular nos concelhos de Estremoz, Borba, Vila Viçosa e Alandroal. Actualmente, integram este sector cerca de 2000 trabalhadores, numa década reduziu para metade o número de pessoas a trabalharem nos mármores consequência de encerramento de empresas.
No âmbito da campanha do PCP, «Basta de Injustiças! – Mudar de política para uma vida melhor» nas distribuições e no contacto directo com os trabalhadores tem-se procurado aprofundar o conhecimento da realidade.
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