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O aumento de preços de bens e serviços essenciais
Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
Quinta, 04 Janeiro 2001

Acabam de ser anunciados aumento de preços de bens e serviços essenciais que oneram mais uma vez os orçamentos familiares. O PCP quer desde já pronunciar-se sobre os aumentos anunciados para a electricidade e os combustíveis.

O aumento da electricidade em mais 1,2% é uma decisão escandalosa num quadro em que a EDP tem acumulado lucros de mais de 100 milhões de contos anuais. Os consumidores domésticos em Portugal pagam um preço de energia eléctrica dos mais caros da Europa, muito mais cara que em Espanha quando os rendimentos dos trabalhadores e da população portuguesa são muito inferiores. Nesta situação já de si penalizadora para os utentes portugueses, os preços da electricidade baixam em Espanha, enquanto aumentam mais uma vez em Portugal.

O gás de uso doméstico sofreu durante o ano 2000 sucessivos aumentos invocando os preços do petróleo, atingindo em alguns casos mais de 40%. Agora, com a redução do preço do petróleo, não só não são aceitáveis novos aumentos para o gás natural e para o GPL como se impõe uma redução significativa de preços quer destes tipos de gás, quer do gás butano e propano.

Os novos aumentos dos preços dos combustíveis (4% para o gasóleo, 2,7 e 2,8 para as gasolinas) com o impacto que têm na economia e na vida nacionais não parecem justificar-se no momento em que se verifica simultaneamente uma tendência para a baixa dos preços do petróleo no mercado internacional e uma subida da cotação do Euro. Ainda que o Governo invoque o estabelecimento de compromissos com as empresas petrolíferas que tiveram durante vários meses consequências negativas no orçamento, a realidade é que o preço do petróleo, comparado com alguns meses atrás, baixou mais de um terço no mercado internacional e o Euro valorizou mais de 13% relativamente ao Dólar. Não é assim aceitável que se precipite neste momento um novo aumento de preços quando se deveria optar pelo acompanhamento da situação e por uma avaliação da sua evolução.

Manifestando-se contra estes aumentos de preços, o PCP entende que é necessária uma nova política para os serviços públicos que garanta a sua qualidade e desenvolvimento e que não agrave as injustiças e corrija as existentes.

 

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