| Resposta a pergunta escrita (ao Conselho) de João Ferreira no PE |
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Medidas de pressão e isolamento do governo golpista das Honduras |
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Terça, 03 Novembro 2009 |
Desde 28 de Junho de 2009 que o Conselho tem, em várias declarações, condenado firmemente a acção militar contra o Presidente democraticamente eleito Manuel Zelaya, apelando ao restabelecimento da ordem constitucional e da democracia e instando as partes a absterem‑se do recurso à violência e a encontrarem rapidamente uma solução pacífica, com base no Acordo de San José. A UE também já manifestou o seu apoio aos esforços desenvolvidos pela Organização dos Estados Americanos, que acaba de efectuar uma nova missão nas Honduras (7 e 8 de Outubro), bem como aos esforços de mediação do Presidente Oscar Arias, da Costa Rica.
Após os acontecimentos de Junho, os Embaixadores dos Estados‑Membros presentes nas Honduras foram chamados a retirar‑se do país, não havendo presentemente quaisquer contactos diplomáticos com representantes do Governo de facto. Foram suspensos os pagamentos de apoio orçamental e toda a ajuda directa ao Governo. Em 15 de Setembro de 2009, o Conselho declarou‑se pronto a tomar mais medidas restritivas contra os membros do Governo de facto e incumbiu as suas instâncias competentes de darem início aos necessários trabalhos preparatórios. Os Estados‑Membros continuam a acompanhar atentamente a situação no país.
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