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"«Num xe xabe...»"
Ruben de Carvalho no "Diário de Notícias"
Sábado, 24 Maio 2003

Verifico que em 1997 incorri na muito admoestável desatenção de me não ter apercebido que os eméritos alfacinhas Rogério de Moura e José Augusto-França haviam proporcionado à leitura um interessante alfarrábio, Lisboa 1898 – Estudo de Factos Socioculturais, falha que pude redimir graças a uma 2ª edição, do ano passado.

Trata-se de um meticuloso inventário da vida citadina em 1898, período com legitimidade seleccionado pelo autor como sugestivo caso de estudo dos últimos anos de Oitocentos.

Correndo o risco de ocupar espaço a Vasco Pulido Valente (que explica tudo o que ocorreu depois com o que nos sucedeu no século XIX...), confesso ter topado com múltiplas sugestões de reflexão para os momentos que ora vivemos.

Mas o que mais me tocou foi o facto de fazer então parte das tão eternas quanto recorrentes modas e muletas do dialecto indígena uma expressão de irónica pronúncia galega, extraída de título revisteiro da pena de Penha Coutinho e usada a torto e a direito, reflectindo as perplexidades e dúvidas que assaltavam a população, quando buscava explicações e saídas para a caótica situação económica e política: «Num xe xabe...»

Actualizando então, de acordo com a actual situação e o actual linguajar: «É assim: basicamente, num xe xabe...»

 

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