Também nós nos associamos à parte resolutiva do voto do CDS, condenando estes actos terroristas, como sempre fazemos, bem como a toda a política de terrorismo de Estado que, noutros quadrantes do mundo, também é utilizada para reprimir populações e direitos de soberania e de autodeterminação.
Voto de condenação pelos ataques terroristas que tiveram lugar em Moscovo
(voto n.º 34/XI/1.ª)
Sr. Presidente,
Sr.as e Srs. Deputados:
Também nós nos associamos à parte resolutiva do voto do CDS, condenando estes actos terroristas, como sempre fazemos, bem como a toda a política de terrorismo de Estado que, noutros quadrantes do mundo, também é utilizada para reprimir populações e direitos de soberania e de autodeterminação.
Não podemos, no entanto, deixar de nos demarcar dos considerandos deste voto - que ignoraremos na altura da votação, uma vez que só se vota a parte resolutiva -, uma vez que eles apelam para uma linha de utilização da questão do terrorismo num sentido de ingerência, de agressividade belicista, que é o que preside à acção da NATO e da União Europeia nos tempos que correm e em relação à qual nos demarcamos completamente, não julgando que seja admissível condenar o terrorismo para depois justificar este tipo de acções, como fazem os considerandos do voto do CDS-PP.
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