Em nome da célula na Carris quero dirigir uma calorosa saudação a este grande colectivo, que contra todas as adversidades, não dispensa a outros a sua responsabilidade de pensar, discutir e decidir, do melhor caminho para reforçar este grande Partido e dar resposta à ofensiva do Capital contra os trabalhadores e o nosso Povo.
Intervenção de Manuel Leal
CÉLULA DA CARRIS NO XVIII CONGRESSO
Boa tarde camaradas,
Em nome da célula na Carris quero dirigir uma calorosa saudação a este grande colectivo, que contra todas as adversidades, não dispensa a outros a sua responsabilidade de pensar, discutir e decidir, do melhor caminho para reforçar este grande Partido e dar resposta à ofensiva do Capital contra os trabalhadores e o nosso Povo.
Os trabalhadores da Carris, à semelhança dos seus irmãos de classe no País, atravessam tempos difíceis.
Nos últimos 2 anos foi consumada a destruição do sector oficinal, através de uma forte acção de terrorismo psicológico sobre os trabalhadores e repressão directa sobre os dirigentes delegados sindicais e membros da estrutura da CT( com processos disciplinares forjados e despedimento de um membro de uma Sub.CT, - já anulado pelo tribunal -) que os levou à rescisão dos seus contratos e os que restaram foram constrangidos a assinar contratos de cedência com uma empresa entretanto criada - a CarrisBus -, desvinculando-se assim da Carris e do A.E.
No tráfego a disponibilidade para a luta tem sido quebrada pela criação de prémios por acto de gestão, que à margem do AE, condicionam a participação trabalhadores.
Neste quadro, o Conselho de Administração da Carris delineou, sob orientações do governo uma estratégia de discriminação da estrutura sindical da CGTP na empresa, com vista a atingir a caducidade do AE.
A luta levada a cabo e para a qual a célula do Partido desempenhou o seu papel de vanguarda, conduziu ao recuo do governo e CA, que acabaram em reunião realizada ontem, de concordar com o fim da discriminação efectuada.
Mais uma vez se comprovou que LUTAR VALE A PENA !
A actual situação na empresa, reafirma a necessidade de continuar o trabalho de reforço da nossa organização:
· Aprofundando a discussão colectiva, própria dos comunistas;
· Continuando o recrutamento para o Partido dos trabalhadores que se destacam na luta.
Em termos da situação geral nacional, uma última referência à importância dos actos eleitorais do próximo ano, pelo que eles podem representar de elevação da consciência de classe do nosso povo.
É determinante que nas empresas os comunistas não deixem de apontar que existe alternativa a esta política de direita.
A fiscalização destes actos, pelos delegados do Partido assume uma importância relevante que por certo não deixaremos de ter presente.
É DE FACTO POSSÍVEL UM PCP MAIS FORTE!
VIVA O 18º CONGRESSO!
VIVA O PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS!
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