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Segundo uma análise efectuada pelo Eurostat e publicada em Julho de
2002, os preços no consumidor na zona euro, medidos pelo índice
harmonizado de preços no consumidor (IPCH), aumentaram 1,4% entre o
primeiro semestre de 2002 e o último semestre. Deste aumento, 1,2%
explica?se pelas tendências históricas da inflação e por factores
específicos sem relação directa com a passagem para o euro (condições
climáticas, fiscalidade indirecta....).
O impacto inflacionista
ligado à passagem para o euro fiduciário continua, por conseguinte,
limitado (máximo de 0,20%), apesar de ligeiramente mais elevado do que
nas estimativas precedentes (máximo de 0,16%). Na maior parte dos
Estados-Membros, os institutos nacionais de estatísticas ou os bancos
centrais efectuaram estimativas semelhantes, que apontam igualmente
para efeitos de um modo geral limitados.
No entanto, alguns
sectores (restaurantes e cafés, serviços de saúde, pequenos comércios,
etc.) registaram aumentos pouco comuns de preços. Estes aumentos de
preços, conjugados com arredondamentos desfavoráveis em certos produtos
de consumo corrente, terão eventualmente contribuído para transmitir ao
público uma impressão de existência de efeitos inflacionistas mais
importante do que o constatado através dos índices oficiais que
englobam o conjunto dos bens e serviços de consumo.
Globalmente, a inflação está numa trajectória no sentido descendente desde o início do ano 2002.
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