É conhecido que a definição da qualidade do ensino é uma questão política muito complexa dado que depende, designadamente, dos objectivos estabelecidos, dos meios para os alcançar e das condições que presidem à sua realização. Assim, a cooperação a nível europeu sobre avaliação da qualidade e sobre indicadores de qualidade não deve servir para produzir modelos de avaliação, dado que é essencial manter a diversidade de métodos e abordagens, tendo em conta os diferentes contextos nacionais, a situação histórica, social, cultural e política de cada país. A cooperação possível feita na base da troca de experiências em torno da avaliação da qualidade do ensino básico e secundário deve, pois, ter em conta que se está numa área particularmente sensível, que deve respeitar integralmente a responsabilidade dos Estados membros pelo conteúdo do ensino e pela organização dos sistemas de educação e formação, bem como a sua diversidade cultural e linguística.