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Sobre a brutal redução de 2500 postos de trabalho na PT - Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
Quarta, 26 Julho 2006
PCPO PCP condena a intenção da Portugal Telecom - a maior empresa portuguesa - em despedir até 2008 cerca de 2500 trabalhadores, sendo que, 500 seriam já no ano de 2006, chamando a atenção para o facto de os trabalhadores estarem a ser alvo de pressões no sentido de aceitarem uma das seguintes três situações - suspensão do contrato de trabalho, pré-reforma e rescisão por mútuo acordo. Face a esta situação, o PCP considera que «esta medida não está, nem pode ser desligada do processo em curso da OPA sobre a PT, numa clara tentativa de emagrecimento da estrutura de custos da empresa engrossando os lucros dos actuais e futuros accionistas. Confirma-se que as primeiras vítimas deste negócio são os próprios trabalhadores» e apela à resistência dos trabalhadores e à luta contra a liquidação de postos de trabalho e a retirada de direitos.

 

Sobre a  brutal redução de 2500 postos de trabalho na Portugal Telecom - PT
Nota do Gabinete de Imprensa do PCP

Foi ontem tornada pública a intenção da administração do Grupo PT  - a maior empresa portuguesa - em despedir até 2008 cerca de 2500 trabalhadores, sendo que, 500 seriam já no ano de 2006. Sob o eufemismo do chamado “Plano de Reestruturação de Activos Humanos - PRAH” a administração da PT prepara-se para encetar uma brutal redução de postos de trabalho com as consequências que tal medida acarreta para os trabalhadores, para a empresa e para o Estado.

Em pleno período de férias, as organizações dos trabalhadores foram confrontadas com esta intenção da empresa e estão a ser intimidados no sentido de aceitarem uma das seguintes três situações: suspensão do contrato de trabalho; pré-reforma e rescisão por mútuo acordo. Ao contrário de outros momentos, a adesão a qualquer destas situações deixa de ser “voluntária” e passa a ser induzida pela administração, sendo que as chefias já possuem a listagem em causa.

Face a esta situação o PCP considera o seguinte:

  • No seguimento da redução desde 2001 de cerca de 6500 postos de trabalho a administração da PT pretende efectuar mais um despedimento de 2500 trabalhadores, que é - quer  pelas necessidades da própria empresa (que continuamente recorre a contractos a prazo, outsourcing, recibos verdes e trabalho temporário), quer pela sua situação económica-financeira (quando se garantem 3.000 milhões de euros em dividendos para os próximos 3 anos) - absolutamente inaceitável.

  • Esta medida não está, nem pode ser desligada do processo em curso da OPA sobre a PT, numa clara tentativa de emagrecimento da estrutura de custos da empresa engrossando os lucros dos actuais e futuros accionistas. Confirma-se que as primeiras vítimas deste negócio são os próprios trabalhadores.

  • Apesar da privatização da empresa, o Estado continua a ter particulares responsabilidades no Grupo PT – através da Golden Share. Pelo que, se exige uma firme e decisiva oposição do Governo face a mais um despedimento colectivo.

  • Dada a importância estratégica das telecomunicações, em particular da PT, para o país - onde o Estado tem a obrigação de prestação de um serviço público e universal de telecomunicações a toda a população – o PCP reafirma a necessidade do reforço do controlo nacional sobre este sector e a necessidade de uma ruptura com a política de direita que este Governo prossegue.

O PCP manifesta a sua mais profunda solidariedade com os trabalhadores e as suas organizações e apela à sua resistência e luta contra a liquidação de postos de trabalho e a retirada de direitos que são seus.

 

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