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Sr. Presidente, Srs. Deputados
Em problemas ambientais, a prevenção é a primeira regra e a regra fundamental e, se o nosso país teve uma opção pelo «não» nuclear, isso tem também custos económicos. Não é só por motivos de segurança, é também pelos riscos que questões desta natureza comportam.
Ora, atravessando nas nossas águas territoriais - e não é a primeira vez, como a Sr.ª Deputada Isabel Castro disse, é frequente, ou seja, todas as vezes que são necessárias - navios com carregamentos deste género, o que se esperaria, o que se exigiria do Governo português era uma movimentação internacional, uma pressão para que esses navios não cruzassem as nossas águas territoriais a fim de afastar não o perigo mas os riscos que isso comporta para o povo português e uma clara informação da opinião pública, e não um «assobiar para o lado», um «afinal, passa», «afinal, não passou.» Não há, de facto, uma vontade política para que as nossas águas territoriais não sejam atravessadas por barcos deste tipo.
Ora, esta questão foi pertinente ontem, é pertinente agora e, seguramente, será pertinente no futuro.
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