A
Comissão desenvolveu uma estratégia para promover o multilinguismo
na União Europeia, que toma em consideração as línguas oficiais,
nacionais, regionais, assim como as línguas das minorias e das
comunidades migrantes. A
Comissão põe em prática esta estratégia em estreita cooperação
com os Estados-Membros.
Na
sua Comunicação de Setembro de 2008, intitulada «Multilinguismo:
uma mais-valia para a Europa e um compromisso comum»1,
a Comissão reiterou o seu apoio a todas as línguas faladas na
União, incluindo as línguas faladas por minorias.
Além disso, a Comissão chama a atenção
para o facto de os programas no domínio da educação e da formação,
apoiados financeiramente pela União Europeia, estarem abertos a
essas línguas, incluindo o «Mirandês».
Cabe
primordialmente aos Estados-Membros tomar as decisões quanto à
política interna das línguas, incluindo em matéria de línguas
regionais e minoritárias, dentro do enquadramento global que é a
Carta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias do Conselho da
Europa. Este
enquadramento não faz parte do Direito da UE.
A
Carta foi ratificada por 24 países, nos quais se incluem 16
Estados-Membros da UE. Nove
países, entre os quais se contam três Estados-Membros da UE,
assinaram mas ainda não ratificaram a Carta, ao passo que 14 países,
de entre os quais oito Estados-Membros da UE, nem assinaram nem
ratificaram este documento2.
1
{0>COM(2008) 566 final<}100{>COM(2008) 566 final.<0}
2
{0>A full list can be found at:<}75{>A lista completa está
disponível no seguinte endereço:<0}
{0>http://conventions.coe.int/treaty/Commun/ChercheSig.asp?NT=148&CM=1&DF=&CL=ENG<}0{>http://conventions.coe.int/treaty/Commun/ChercheSig.asp?NT=148&CM=1&DF=&CL=ENG<0}
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