Os acordos de paz desempenharam um papel determinante para calar as armas e abriram um caminho de esperança à reconciliação e ao progresso e justiça social. Manter a paz deve continuar a ser um desígnio que merece todo o apoio. Tal como salienta esta resolução, a falta de progressos no processo, a par da degradação da situação económica e social, constituem hoje o combustível para o acirrar das divisões sectárias, constituindo uma séria ameaça à paz. Esta resolução tem o nosso apoio para que seja ultrapassado o "impasse" a que chegaram as partes e para que de uma vez por todas sejam dados passos efectivos no combate ao desemprego, para que parem os cortes nos salários e pensões e para que os trabalhadores e o povo possam ver aumentados os seus rendimentos e direitos sociais, para que possam ser dados passos para combater a pobreza crescente e a exclusão social. Nem a paz será real, uma paz justa, nem o sectarismo entre católicos e protestantes será derrotado enquanto estes problemas persistirem.