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Distrito de Leiria: «Basta de Injustiças»
Quarta, 10 Outubro 2007
Acção de campanha no distrito de LeiriaLeiria é o primeiro distrito que vamos dar a conhecer a realidade em que se vive ao nível das situações precárias dos trabalhadores e dos problemas das empresas. A campanha do PCP «Basta de Injustiças – mudar de política para uma vida melhor» está a decorrer e já mais de 4000 trabalhadores foram contactados.
Filipe Rodrigues, da Direcção de Organização Regional de Leiria, faz um relato das acções de campanha no distrito e identifica as situações mais graves que se vivem actualmente nas empresas em Leiria.

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Filipe Rodrigues, da Direcção de Organização Regional de Leiria, faz um relato das acções de campanha no distrito e identifica as situações mais graves que se vivem actualmente nas empresas em Leiria.

 

 

Leiria é um distrito com grande potencial económico, muito diversificado abrangendo vários sectores de actividade: as pescas, a agricultura e várias indústrias, nomeadamente, a cerâmica, o vidro e os plásticos.
 
No distrito de Leiria, a campanha nacional do PCP começou a 20 de Setembro e já foram contactados cerca de 4000 trabalhadores.
 

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Esta fotografia foi tirada numa distribuição, integrada numa acção da campanha, à porta da empresa Scheafflaer, nas Caldas da Rainha. A empresa pertence a um dos maiores grupos de metalomecânica do mundo tem cerca de 58.000 trabalhadores em todo mundo, em Portugal a fábrica tem cerca de 400 trabalhadores, mas na sua maioria com vínculo de trabalho precário pois são cedidos por uma empresa de trabalho temporário. Esta empresa há muito que pressionou os trabalhadores a aceitar a introdução do banco de horas, sob a ameaça da empresa encerrar e ir para outro país.

No sector cerâmico, damos o exemplo da empresa FAPOR, tem cerca de 100 operários na sua maioria mulheres. Os patrões exercem uma forte repressão, têm subsídios de férias em atraso e desde do passado mês de Maio que recebem só 50% do salário. Vários trabalhadores vítimas de doença profissional foram pressionados a despedirem-se sem qualquer tipo de apoio. O primeiro contacto que tivemos com os trabalhadores da FAPOR foi no âmbito de uma visita ao distrito com Bruno Dias, deputado do PCP à Assembleia da República, em que uma operária, depois de ter visto que se tratava de uma acção do PCP, disponibilizou-se para denunciar os problemas da empresa.
O PCP tem mantido algum contacto com alguns trabalhadores da fábrica e tem denunciado a situação na comunicação social, situação que levou a empresa a enviar uma carta ao Partido e a aumentar a repressão dentro da empresa inclusive a pressão para os trabalhadores fazerem horas extras sem receber.