O consumo de frutas e legumes frescos na Europa está em queda desde há vários anos. De 2004 a 2012, ou seja, em 8 anos, os cidadãos europeus diminuíram 85 gramas o consumo diário, o que equivale a uma peça de fruta ou legumes.
Este resultado é tanto mais alarmante quanto as estatísticas demonstram que 17 países da UE apresentam consumos diários inferiores a 400 gramas, ou sejam inferiores às recomendações mínimas da Organização Mundial de Saúde.
Esta situação é gravíssima e assume contornos de uma autêntica bomba relógio epidemiológica na medida em que um fraco consumo de alimentos frescos está integrado na lista dos 10 maiores factores de risco globais de mortalidade, com especial destaque para as doenças cardiovasculares e neoplasias.
Perante esta situação, pergunto à Comissão Europeia que avaliação faz dos programas educacionais e informacionais que vigoraram neste período, e se não acha pertinente a necessidade de outras abordagens designadamente ao nível da oferta.
