Grande comício em Braga

«Cada voto na CDU é um voto de esperança e confiança no futuro»

«Cada voto na CDU é um voto de esperança e confiança no futuro»

Largas centenas de pessoas participaram esta quarta-feira, 30, na Praça da República, em Braga, num grande comício da CDU que contou com a presença do Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa. Entre pancartas com reivindicações como “aumentar salários” ou “emprego com direitos”, bandeiras da Coligação PCP-PEV e a certeza de que a CDU avança no distrito, muitas foram as razões para convencer os mais indecisos a confiar na CDU no próximo domingo.

Após uma intervenção sobre as soluções que a alternativa política da CDU propõe à juventude para responder às suas aspirações, pela voz de Francisca Goulart, terceira candidata pelo distrito de Braga e membro da JCP, foi a vez de Francisco Madeira Lopes, dirigente nacional do Partido Ecologista “Os Verdes” se dirigir à já entusiasmada multidão que se juntou em Braga para demonstrar a força da Coligação PCP-PEV.

Carla Cruz, cabeça de lista à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Braga, agitou ainda mais os presentes ao saudar a “grande campanha eleitoral” que a CDU está a fazer no distrito. A candidata, sem mais demoras, começou logo por desmentir as deturpações que PSD e CDS têm tentado impingir às populações, como a de que o desemprego diminuiu no distrito.

“Perguntem aos trabalhadores da Pimenta e Campos, da Paulatex e da Hammacab, que foram empurrados para o drama do desemprego já durante esta campanha eleitoral”, aconselhou Carla Cruz. Sobre a proposta de aumentar o Salário Mínimo Nacional para 600 euros no início de 2016, proposta com a qual PSD e CDS não se comprometem, a primeira candidata revelou que “infelizmente sem surpresa, o candidato do PS vai pelo mesmo caminho, dizendo até que isso poderia ser prejudicial para as empresas”. E acrescentou: “Uma vez mais estão juntos na defesa do prosseguimento da política de exploração e empobrecimento, nos cortes nos salários e os salários baixos no sector têxtil, do calçado, da construção civil, da metalurgia e das cutelarias”.

O voto certo

Carla Cruz aproveitou ainda para fazer um apelo final à população do distrito, fortemente atacada pela política de destruição nacional de PS, PSD e CDS. Fê-lo aos pescadores de Esposende, para que votem na construção da barra e na defesa das suas artes; aos produtores de leite de Barcelos, para que votem na defesa das quotas leiteiras; aos operários têxteis do Vale do Ave, para que votem na defesa do aumento do Salário Mínimo Nacional; aos operários da Bosch, da Delphi e da Fesht, para que votem na defesa de condições de trabalho, no aumento dos seus salários e contra a precariedade e aos trabalhadores dos transportes Nogueira, para que votem no respeito pelos seus direitos.

O apelo estendeu-se a todos os que se viram privados de cuidados de saúde primários, com extensões de saúde encerradas, aos utentes de hospitais entregues à misericórdia ou alvo de uma ruinosa Parceria Público Privada, às populações mais afectadas pelas consequências da reforma do mapa judiciário, à comunidade académica a braços com a passagem da Universidade do Minho a Fundação de Direito Privado e às preocupações com a poluição dos rios Vizela, Ave e Homem, bem como à população afectada pelas portagens na A28.

Quando Jerónimo de Sousa se dirigiu aos presentes, já a multidão, certa de que reside na sua força a ruptura com a política de direita, não conseguia conter as palmas, as palavras de ordem e a confiança no projecto da CDU. O Secretário-Geral aproveitou para saudar “os homens, mulheres e jovens que se têm envolvido com dedicação e trabalho para assegurar o êxito da grande campanha de mobilização e participação popular que está a ser a campanha da CDU”.

Quanto ao dia quatro, já no próximo domingo, Jerónimo de Sousa mostrou-se certo de que “o que verdadeiramente se decide nestas eleições e o que verdadeiramente se coloca é se os portugueses vão permitir que, com o seu voto ou com a sua abstenção, prossigam a política do PSD e CDS”, acrescentando “mas também do PS”, de cortes nos salários, reformas e pensões e o seu congelamento até 2019”.

Como alternativa, o Secretário-Geral lembrou que, em vez de escolher manter o caminho da política de direita que quer PDS e CDS, quer PS antes no Governo impuseram ao país, os portugueses podem optar por reforçar a CDU “com mais votos e mais deputados, dar força às suas propostas”, tendo depois enumerado as várias que consistem na alternativa patriótica e de esquerda que a CDU propõe ao país.

Jerónimo de Sousa terminou alertando: “No próximo domingo, cada voto na CDU é um voto de esperança e confiança no futuro”. Próximos dos últimos dias de campanha, os presentes responderam ao apelo com uma grande onda de confiança e força, que entre sorrisos de quem sabe que está do lado certo da luta, foram acompanhando a letra “venceremos com a força da nossa razão”.

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