Intervenção do Deputado
Bernardino Soares
Maternidade Magalhães Coutinho
16 de Março de 2001
Sr. Presidente,
Sr. Secretário de Estado da Saúde,
Quero reiterar a questão relativa ao quadro de pessoal, que já
foi aqui colocada pelo Sr. Deputado Pedro Mota Soares, e dizer que o Sr. Secretário
de Estado deveria dar à Câmara informação não
só sobre a data de abertura da Maternidade Magalhães Coutinho
mas também sobre as razões por que ela tem estado encerrada.
Aliás, esta situação de unidades de saúde prontas
e encerradas não é original no caso da Magalhães Coutinho.
Temos, por exemplo, o Hospital do Vale do Sousa, que, ao que se sabe, está
praticamente pronto e, porventura, está à espera de oportunidade
eleitoral autárquica ou de instituição de um regime de
gestão de índole privatizadora ou semelhante ao do Barlavento
Algarvio, para ser posto em funcionamento, e há diversos casos de centros
de saúde, de que, sucessivamente, vamos tendo conhecimento, em que a
sua abertura ou inauguração é diferida com razões
pouco claras.
Mas, ainda em relação à Maternidade Magalhães Coutinho,
que é, afinal de contas, aquilo que nos traz aqui hoje, através
da pergunta do BE, queria perguntar ao Sr. Secretário de Estado se nos
garante que, na Maternidade Magalhães Coutinho não haverá
espaços e serviços em regime de concessão privada, para
exercício privado da prestação de cuidados de saúde.
Garante que isso não será assim ou, antes, se vai ser de facto
assim, em que termos é que isso vai acontecer?